top of page

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST - recebeu R$ 89 milhões do Minha Casa Minha Vida


O movimento que invade terrenos particulares, coordenado por Guilherme Boulos já conseguiu cerca de R$ 89 milhões através do programa social Minha Casa Minha Vida, sendo que boa parte dos acampados possuem casas alugadas ou moram com parentes.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), braço urbano do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que ocupa terrenos particulares principalmente na grande São Paulo, recebeu cerca de R$ 89 milhões por meio ao Ministério das Cidades.

Em reportagem o Jornal O Globo informa que o MTST utiliza de pequenas entidades para requerer verbas por meio do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e receber elevados valores na promessa de construir casas populares. O movimento coordenado por Guilherme Boulos já conseguiu cerca de R$ 89 milhões para construir aproximadamente 1.600 moradias nos estados de São Paulo, Pernambuco e Goiás.

O pleito da verba funciona através do Ministério das Cidades, que habilita entidades sem fins lucrativos para pleitear os recursos, onde elas podem definir que são os beneficiários das possíveis residências. Como o MTST é um movimento social, sem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o movimento não pode obter diretamente os recursos e utiliza as associações habilitadas.

Em São Paulo, a Associação dos Moradores do Acampamento Esperança de um Novo Milênio, que fica na cidade de Taboão da Serra, recebeu R$ 29 milhões para gerenciar a construção de 348 apartamentos.

A tática do MTST é invadir terrenos particulares que estão vagos e depois pressionar órgãos públicos para que ocorra desapropriação dos terrenos que considera latifúndios urbanos, pois o Ministério das Cidades não autoriza projetos em terrenos irregulares.

Um trecho interessante da reportagem traz que "Ao contrário dos acampamentos rurais, onde os sem terra permaneciam no local meses a fio, nos acampamentos urbanos as famílias montam barracas, mas a maioria fica vazia. A obrigação é apenas fazer revezamento no local, para manter visível a presença do MTST. Só fica no acampamento quem está realmente na rua. Boa parte dos acampados segue diariamente para suas moradias atuais — casas alugadas ou de parentes, por exemplo."

Com todo esse apelo por moradia, o MTST consegue reunir um número considerável de pessoas para participarem de manifestações em defesa da Presidente afastada Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores (PT).

A matéria completa pode ser conferida em: O GLOBO http://goo.gl/OEefpz

 

bottom of page