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Mantega e Coutinho usaram BNDES para pedir doações na campanha de Dilma em 2014


Ex-ministro Guido Mantega e o presidente do BNDES Luciano Coutinho.

Segundo Marcelo Odebrecht, Guido Mantega e Luciano Coutinho eram responsáveis de obter o compromisso de doações entre empresários que tinham financiamento do BNDES para projetos no exterior.

Em declarações para negociar sua delação premiada, Marcelo Odebrecht relatou a procuradores da Operação Lava Jato, que o ex-ministro da fazenda Guido Mantega e o presidente do BNDES Luciano Coutinho, eram responsáveis por cobrar doações para a campanha de Dilma Rousseff em 2014.

Segundo o ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, que está preso desde junho de 2015 no Paraná, Guido Mantega e Luciano Coutinho dividia a tarefa de obter o compromisso de doações entre empresários que tinham financiamento do BNDES para projetos no exterior.

Apesar das revelações, os procuradores da Operação Lava Jato, ainda não fecharam acordo de delação premiada, pois cobram que o empresário explique como funcionaria o esquema de financiamentos de projetos no exterior de empreiteiras brasileiras por meio do BNDES, segundo apurou o Jornal Folha de S. Paulo.

Conforme publicado na Folha, as obras financiadas pelo BNDES no exterior e executadas pela Odebrecht tiveram um aumento significativo. A média anual de 1998 a 2006, para financiamento de obras da empresa fora do Brasil era de US$ 166 milhões. De 2007 a 2014, passou para US$ 1bilhão.

Relatos de empresários envolvidos na Lava Jato dão conta de que Mantega e Coutinho eram responsáveis, em 2014, por receber grandes empreiteiros e pedir que eles se reunissem com o então tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, para que "continuassem a ser ajudados" pelo governo.

Mantega já havia sido citado na Lava Jato por negociar doações para campanha Dilmista de 2014, inclusive com intermediações de pagamentos de caixa 2.

A matéria pode ficar completa com o link:

Folha de S. Paulo - http://goo.gl/bJnvtD

 

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