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Arquivo com menção a Dilma Rousseff é enviado ao STF


Arquivo referente ao esquema investigado na Operação Lava Jato, apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-presidente da Estatal Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, faz menção a Dilma Rousseff e ao Senador Edison Lobão. O Juiz Marcelo Brêtas, responsável na Justiça Federal do Rio de Janeiro pelos processos sobre fraudes e corrupção na estatal Eletronuclear, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), para o ministro Teori Zavascki, arquivos apreendidos pela Polícia Federal na casa do ex-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, durante uma etapa da operação Lava Jato.

Nos arquivos constam referências à presidente Dilma Rousseff e ao Senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA). Os arquivos foram enviados ao ministro Teori, porque ambos têm foro privilegiado, ou seja, só podem ser investigados no STF.

O ministro deverá avaliar se os arquivos podem ou não ser utilizados para abertura de inquéritos contra a presidente e o senador por envolvimento no esquema de corrupção na estatal Eletronuclear ou se o material apenas seja incluído em procedimentos que já estão abertos e em tramitação no STF.

Os arquivos apreendidos deverão ser remetidos à Procuradoria Geral da República (PGR), para análise.

Além do possível conteúdo dos documentos apreendidos na casa de Othon Luiz Pinheiro da Silva, Dilma Rousseff poderá ser investigada por tentativa de obstrução da operação Lava Jato. As suspeitas têm como base a delação premiada do Senador Delcídio do Amaral e os grampos autorizados pelo juiz Sérgio Moro para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já o ex-presidente da estatal Eletronuclear é investigado por receber valores através de contratos fictícios. Empresários admitiram que suas empresas eram utilizadas para intermediar pagamentos da Andrade Gutierrez à Othon Luiz.

Rogério Nora de Sá, ex-presidente da Andrade Gutierrez, alegou que Othon pediu “contribuição política” para o PT e PMDB. Segundo depoimento prestado em audiência na 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Rogério disse que "pelo que eu entendi, o apoio político para que Othon assumisse (a presidência da estatal Eletronuclear) veio dos dois partidos (PT e PMDB), e em troca ele viabilizaria o aporte financeiro para esses partidos”.

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