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Preso ex-ministro argentino citado na Lava Jato

  • E M Junior
  • 3 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

O kirchnerista Ricardo Jaime, que comandava o ministério de Transportes na Argentina entre 2003 e 2009, foi preso sob acusação de corrupção na manhã deste sábado na cidade de Córdoba, na Argentina. O Juiz Julián Ercolini determinou a reclusão do ex-ministro, que passou pelos governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015). O juiz também determinou a prisão de Manuel Vázquez, assessor do ex-ministro. A acusação é que o ex-ministro superfaturou a compra trens usados da Espanha e de Portugal, em um negócio de 100 milhões de euros, cerca de R$ 404 milhões. Vídeo do momento em que o ex-ministro deixa a delegacia de Córdoba.

Na operação Lava Jato, o ex-ministro e seu assessor foram citados na negociação de venda da companhia de transporte de energia Transener (que pertencia à Petrobras) e foi vendida para a argentina Electroingeniería. Como mencionou em sua delação premiada o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em outro caso o ex-ministro é mencionado na Lava Jato como provável beneficiário de propina da empreiteira Odebrecht em uma obra de aterramento de uma linha de trem metropolitano Sarmiento. Neste caso segundo o ministério público brasileiro, Vázquez reclamou com um diretor da Odebrecht, em troca de e-mails, sobre a falta de um pagamento em março de 2010, fim do primeiro mandato de Cristina Kirchner. Em 2015, Jaime admitiu ser corrupto e devolveu 2 milhões de pesos (R$ 480mil) para não ficar por 1 ano e meio na prisão. Já Vázquez é suspeito de captar dinheiro para as campanhas de Kirchneristas, e segundo o jornal La Nación, a polícia federal argentina o encontrou escondido dentro de um armário de casa, ao realizar o mandato de prisão deste sábado.

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