The New York Times destaca a polarização entre coxinhas e mortadelas que tomou conta do Brasil.
Segundo Vanessa Barbara que escreve para o Jornal O Estado de S. Paulo no Brasil e assina à reportagem publicada no The New York Times, nos últimos dias o Brasil está dividido entre "coxinhas" e "mortadelas". O risco de uma pessoa utilizar certa vestimenta segundo a reportagem, caracteriza de qual lado você pertencerá. Se você sair às ruas com roupas na cor vermelha ou de barba grande, você será considerado comunista e um partidário do PT. Mas se por outro lado você vestir uma camisa verde e amarela da seleção brasileira, será um coxinha.
Para a reportagem a situação política no Brasil chegou neste nível, graças à condução coercitiva de Lula no dia 4 de março. Porém ressalta que qualuqer atitude que o governo decida tomar, apenas agrava a necessidade de quem apoia a saída de Dilma em se manifestar. Para Vanessa hoje em dia é comum ouvir "Fora Dilma" pelos coxinhas e "Não vai ter Golpe" pelos Mortadelas.
Na reportagem o maior destaque fica pelo lado agressivo dos que defendem o impeachment de Dilma Roussef e que parte deste manifestantes ainda pedem a intervenção militar, mas por outro lado em nenhum momento a reportagem menciona a incitação de guerra e ameaças dos lideres de movimentos sociais, como Guilherme Boulos (líder do MTST), Vagner Freitas (presidente da CUT) e Pedro Stédile (líder do MST). A reportagem completa pode ser conferida no link: http://goo.gl/rsU9Js